Casos odontológicos modernos — de implantes a próteses e estética — exigem decisões que cruzam biologia, biomecânica e óptica. Na Allegra, tratamos cada plano como um projeto multidisciplinar: implantodontista, protesista, especialista em estética, periodontista, endodontista e equipe de diagnóstico trabalham com dados compartilhados (CBCT, scanner intraoral, fotografia padronizada). O resultado é previsibilidade e redução de retrabalho.

Como integramos os casos (do diagnóstico ao resultado)

1. Avaliação completa

   • Anamnese + fatores sistêmicos (risco)

   • Tomografia 3D (CBCT), scanner e fotografia

   • Critérios de decisão clínica (estabilidade primária, volume ósseo, linha do sorriso, DV)

2. Reunião clínica + laboratório

   • Planejamento “de fora para dentro” (a prótese guia a cirurgia)

   • DSD/mockup para aprovar forma, função e expectativas

3. Execução por papéis claros

   • Cirurgia guiada quando indicada; provisórios funcionais para condicionar tecido

   • Provas objetivas: passividade, adaptação marginal, PES/WES, oclusão

4. Manutenção programada

   • Protocolo de higiene, radiografia comparativa e checagem de contatos

Quem faz o quê na Allegra (e por que isso importa)

• Implantodontista
  Seleciona posição/diâmetro/comprimento do implante com base em CBCT, define se há enxertia/GBR e os critérios de carga imediata x tardia (torque/ISQ). Impacto: estabilidade e preservação óssea.

• Protesista
  Determina DV, plano incisal, esquema oclusal e a estrutura da prótese (Ti/Co-Cr/zircônia/PMMA). Conduz passividade (teste do parafuso único) e retratilidade (próteses parafusadas). Impacto: distribuição de cargas e longevidade.

• Especialista em Estética
  Conduz fotografia/DSD, seleção de valor/matiz/croma, prova try-in e acabamento óptico. Impacto: integração do novo sorriso ao rosto (branco/rosa) e naturalidade.

• Periodontista
  Avalia biologia (largura biológica, altura de papila), realiza recontorno e aumento de coroa quando necessário. Impacto: estabilidade gengival e saúde peri-implantar.

• Endodontista e Clínica Integrada
  Saneamento prévio (endo, ajustes, remoção de fatores de risco), garantindo campo limpo para reabilitar. Impacto: redução de intercorrências.

• Diagnóstico & Tecnologia
  Equipe de radiologia/escaneamento e laboratório digital (CAD/CAM) padroniza arquivos e checkpoints de qualidade. Impacto: previsibilidade e menos ajustes na prova.

Critérios de decisão que guiamos em todo caso

• Biologia: saúde periodontal, volume/qualidade óssea, risco sistêmico.

• Biomecânica: número/posição de implantes, passividade, cantilever e oclusão.

• Óptica: valor (antes de matiz/croma), translucidez e integração branco/rosa.

• Experiência do paciente: conforto, comunicação clara e cronograma realista.

Por que a integração melhora o desfecho

• Menos variância entre operador e laboratório.

• Prótese guiando a cirurgia → menos correções posteriores.

• Mockup e critérios objetivos (PES/WES, passividade, adaptação marginal) → resultados previsíveis.

• Manutenção protocolada → maior sobrevida e satisfação.

Conclusão

Equipe multidisciplinar, tecnologias de diagnóstico e critérios compartilhados transformam casos complexos em fluxos reprodutíveis. Na prática, isso se traduz em segurança, precisão e resultados superiores — do implante ao acabamento estético, com comunicação clara e expectativas realistas.

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GALLUCCI, G. O.; et al. ITI consensus on single and full-arch implant restorations: planning and execution. Clin Oral Implants Res, 2018.

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